Monthly Archives: Março 2012

Balsemão “orgulhosamente” só na guerra de audiências, mas com agente duplo

Descubra as diferenças e tente adivinhar qual é o Luís Marques, presidente do CAEM, e qual é o Luís Marques, director-geral da SIC…

Orgulhosamente sós!, dirá Balsemão. Descaradamente sós!, digo eu. Depois de estar sozinho contra o provisionamento dos dividendos da Lusa e de ser o único a não querer pagar IVA devido ao Estado, Balsemão volta a ficar sozinho, na guerra das audiências.

A TVI anunciou, em carta enviada à CAEM e à GfK, a decisão de “não reconhecer a validade dos dados de audiências” da GfK e que vai ter uma reunião com a Marktest. A RTP anunciou, por fonte oficial, que “irá falar com a TVI e com todos os operadores do mercado que partilhem da necessidade de se encontrar um sistema fiável e credível de medição das audiências”. E a SIC está confortável com as audiências polémicas da GfK e, por isso, fica sozinha do outro lado da barricada, com Luís Marques a desempenhar papel duplo.

Enquanto presidente do CAEM,  classifica como “extemporânea” a decisão da TVI, anunciando também que “remeteu este assunto ao seu gabinete jurídico”. Enquanto director- geral da SIC, diz que o canal está ao lado da CAEM, “estranha” a “decisão unilateral da TVI, sem consultar a SIC” e considera “provável” que o mercado passe a ter dois sistemas de audiências, uma situação que enquanto presidente do CAEM Associação Portuguesa diz que “não é aceitável”.

Confuso? Não… confuso seria o director-geral da SIC não estar ao lado do presidente do CAEM… ou melhor, desculpe-me o leitor mas este meu argumento não é válido, porque o director-geral da SIC não pode, de facto, estar ao lado do presidente do CAEM porque é a mesma pessoa! Ou seja, não vale a pena contrariar, é mesmo confuso….

E com esta confusão e papel duplo de Luís Marques quem tem ganho melhores audiências é a SIC.

Bilderberg de Balsemão censura livro

O livro “Clube Bilderberg – Os Senhores do Mundo”, editado pela Temas e Debates, em Portugal, e da autoria de Daniel Estulin, foi retirado do mercado por pressões  dos Bilderberg de que Balsemão é em Portugal real porteiro.

“Imagine um clube onde presidentes, primeiros-ministros e banqueiros internacionais convivem, onde a realeza presente garante que todos se entendem, onde as pessoas que determinam as guerras, controlam os mercados e impõem as suas regras a todo o mundo dizem o que nunca ousariam dizer em público. Pois este clube existe mesmo e tem um nome. Ao longo dos últimos cinquenta anos, um grupo seleccionado de políticos, empresários, banqueiros e outros poderosos tem-se reunido em segredo para tomar as grandes decisões que afectam o mundo. Se quiser saber quem mexe os cordelinhos nos bastidores dos organismos internacionais conhecidos, não hesite: leia este livro”.

Fique a saber:
– Porque se reúnem os cem mais poderosos do mundo todos os anos durante quatro dias.
– O porquê do silêncio dos media em relação a estas reuniões.
– Que vínculos existem entre o Clube Bilderberg e os serviços secretos ocidentais.
– Quais os planos do Clube Bilderberg para o futuro da humanidade.”


O Blog “O Mundo Precisa de Mudar” revela a mensagem do autor do livro em relação à censura:

Bom dia a todos,

Chamo-me Daniel Estulin. Sou o autor de “Clube Bilderberg – Os Senhores do Mundo”. Devido a algumas informações muito perturbadoras que temos recebido dos nossos amigos em Portugal, estou a escrever a todos os bloggers portugueses a pedir ajuda.Recebi informações de alguém que trabalha para a Temas & Debates em Portugal que os editores receberam FORTES PRESSÕES de membros do governo PARA NÃO VENDEREM O LIVRO acerca do Clube Bilderberg. Aparentemente este apanhou mesmo o governo de surpresa e assustou-o. Têm medo que este se torne num fenómeno mundial. De facto, está a tornar-se num fenómeno mundial, uma vez que foi editado em 28 países e em 21 línguas.

Esta carta é um pedido de ajuda. Por favor enviem-na a qualquer pessoa disposta a lutar pela liberdade de expressão. O governo e o meu editor em Portugal, Temas & Debates, estão a tentar sufocar este livro porque têm medo que este possa criar uma base que se transforme num movimento populista em Portugal, como já aconteceu na Venezuela, na Colômbia e no México, nos quais a primeira edição esgotou em menos de 4 horas e causou manifestações em frente das embaixadas dos EUA, algo que, como é óbvio e devido ao bloqueio da comunicação social, você não viu nem ouviu na televisão nem na imprensa nacionais.

Se não enfrentarmos estas pessoas da Tema & Debates e do governo elas irão vencer esta luta e nós, o povo, ficaremos UM POUCO MENOS LIVRES E UM POUCO MAIS PODRES INTERIORMENTE.(…)

Quantas mais pessoas telefonarem e assediarem o editor, e o governo, menos possibilidades terão eles de levar essa tarefa a cabo. Se não fizermos algo seremos tão só MENOS LIVRES NO FUTURO. É ESSE O OBJECTIVO DA BILDERBERG. MAS NÃO É ISSO O QUE EU QUERO PARA OS MEUS FILHOS.

Com base nas nossas fontes no Porto e em Lisboa, descobri que a muitas pessoas têm ido à FNAC à procura do livro mas que, de acordo com a FNAC, “o editor, por qualquer razão, não está disposto a vendê-lo.”

Posso dizer-lhes, por experiência própria em Espanha, que esta pressão funciona. Inicialmente a primeira edição foi de 4.000 exemplares que se esgotou num dia. A Planeta (a editora espanhola – nota do tradutor) estava a ser MUITO vagarosa no reabastecimento das livrarias. Organizamos uma campanha massiva na comunicação social na qual isto quase se transformou num ponto crucial para a liberdade de expressão. E funcionou. A Planeta cedeu, o livro avançou e actualmente foram vendidas mais de 65.000 cópias. Também podem divulgar este número na vossa página.

Além disso, estou a organizar uma série de seminários em Portugal para falar sobre os Bilderbergers e os Planos da Ordem Mundial. Esta atenção indesejada irá irritá-los profundamente. Os Bilderbergers são como vampiros. O que odeiam mais que tudo na terra é que a luz da verdade brilhe sobre eles.

Adicionalmente, se isto resultar em Portugal, irá enviar uma dura mensagem a outros países que desejem ceder à pressão dos membros do governo ou a quem quer que seja. Agradeço-lhe adiantadamente e estou disponível para o que possam desejar da minha pessoa.

Murdoch e a “arte” de bem gerir concentrados de merdia

Depois das escutas, a pirataria informática.  A News Corporation de Rupert Murdoch  está agora a ser acusada de contratar hackers para piratear os sistemas de proteção do sinal da ITV, concorrente da Sky,  propriedade de Murdoch. Depois de atingida a missão, os hackers publicaram as instruções na Internet para que a ITV fosse pirateada em massa, perdendo clientes. Um “ataque” que teve sucesso, com a ITV a fechar no ano de 2002.

Gerir bem um concentrado de merdia dá trabalho, por isso é mais fácil recorrer a práticas ilegais, nem que seja necessário contratar hackers, fazer escutas ilegais, ou ter acesso a fontes expressas nos serviços secretos…

Por falar em fontes expresas… Por cá, como dizia, em tempos , Ferreira Fernandes:

Não temos Murdoch mas temos pior

Há dias, o americano Jon Stewart abordou o escândalo inglês das escutas como um alívio. Ele tem um programa televisivo diário, o Daily Show, onde a actualidade é apresentada com humor abrasivo. O seu ponto de partida era que a América está moralmente nas lonas. Um colega de Jon (esse, inglês) tratou de lhe mostrar que havia pior: a Inglaterra do caso Murdoch. Um país onde um jornal paga a detectives para escutar ilegalmente o telefone de uma menina raptada… “Para ajudar à investigação policial?”, perguntou Jon, o ingénuo. Não, só para mexeriquice (a menina acabou assassinada). “Felizmente, há a polícia, que investigou esse jornal!”, disse Jon. Qual quê, a polícia estava comprada pelo jornal… “Resta, o Governo…” Nem esse, o primeiro-ministro Cameron empregou como seu porta-voz o ex-director do jornal pulha… No fim, Jon Stewart suspirou de alívio: a América estava muito melhor do que a Inglaterra. Sorte a dele, não a minha. Em Portugal, não há jornais que de forma sistemática pagam a bandidos para fazer escutas ilegais, é verdade. Mas não é por moral, é por falta de dinheiro dos jornais. O que não os impede de terem acesso a informações obtidas ilegalmente, por exemplo, em segredo de justiça. Fornecidas por quem? É isso que faz mais grave o nosso caso. A máfia de Murdoch, por muito máfia, é clara nos seus propósitos: ganhar mais dinheiro e poder. A nossa é difusa, nem lhe conhecemos as intenções.

 

 

Lusa: Balsemão não quer pagar IVA

Balsemão não quer pagar IVA. E eu, facto inédito, estou de acordo com ele… também não quero pagar IVA!  Não parece ao leitor uma excelente medida de gestão fiscal? Mas não pode é ser só o Balsas a não querer pagar…

O Balsas ficou a ver os navios dos dividendos da Lusa a passar ao lado e perdeu, assim, a possibilidade de tirar  proveito do esforço imposto em 2011 aos trabalhadores da agência. Nada satisfeito por ser vencido nos dividendos pelo Governo,  insiste agora em sacar dinheiro ao Estado, ao querer que a Lusa insista em não pagar IVA que a Justiça já disse ser devido.

“A assembleia-geral da Lusa aceitou a proposta do conselho de administração da empresa, com o voto contra do grupo Impresa, de provisionar cerca de 2 milhões de euros [os dividendos que a Impresa queria] para um processo judicial que tem contra o Estado relativamente ao pagamento de IVA, que remonta a 2003, e em relação ao qual há já uma decisão desfavorável à Lusa em primeira instância”, refere um take da agência.

Ou seja, a Impresa é a única que insiste em não pagar o IVA ao Estado, mesmo tendo o tribunal decidido que o mesmo deve ser pago, tal não é fome de Balsemão, que deve estar pelos cabelos por os “seus” dividendos estarem a ser provisionados.

Além de aprovar o relatório e contas do exercício de 2011, com um resultado líquido de 613 mil euros, a assembleia-geral reelegeu Afonso Camões como presidente do conselho de administração e administrador-delegado:

Assunto: Media: Acionistas da Lusa sem dividendos e reelegem Afonso Camões

Lisboa, 27 mar (Lusa) – A assembleia geral da Agência Lusa aprovou hoje o relatório e contas, relativo ao exercício de 2011, com provisionamento de dividendos, e a reeleição de Afonso Camões como presidente do conselho de administração e administrador-delegado.

A assembleia-geral da Lusa aceitou a proposta do conselho de administração da empresa, com o voto contra do grupo Impresa, de provisionar cerca de 2 milhões de euros para um processo judicial que tem contra o Estado relativamente ao pagamento de IVA, que remonta a 2003, e em relação ao qual há já uma decisão desfavorável à Lusa em primeira instância.

Assim, os resultados líquidos em 2011 aprovados ficaram em 613 mil euros, sendo que destes, 5 por cento (30,6 mil euros) foram destinados, ao abrigo do código das sociedades comerciais, a reservas legais, e os restantes 582,3 mil euros passaram a resultados transitados, de acordo com fonte oficial da Lusa.

O órgão máximo da empresa aprovou ainda por unanimidade os novos órgãos sociais da agência, onde permanecem dois elementos do conselho de administração anterior, Afonso Camões, reeleito presidente do conselho de administração e administrador-delegado, e Paulo Saldanha, agora reeleito administrador não executivo pela Notícias de Portugal (NP), depois de exercer o mesmo cargo no mandato anterior em representação da Impresa.

Os restantes elementos do conselho de administração, que passa de sete para cinco elementos, são Rogério Gomes, Graça Montalvão Fernandes e Jorge Carreira. A mesa da assembleia-geral será presidida por Vítor Miguel Rodrigues Brás e Rui Moura Gomes assume a presidência do conselho fiscal.

Afonso Camões, que assume o seu terceiro mandato na administração da agência, onde entrou durante a presidência de Almerindo Marques em 2006, considera esta reeleição uma “renovação de uma prova de confiança dos acionistas”.

“Uma prova de confiança no oficial da indústria que eu sou”, sublinhou o gestor, alicerçada em “resultados de gestão positivos” e em “provas de sustentabilidade”, dadas pela empresa nos últimos anos.

Quanto ao próximo mandato, Camões entende que “encerra dois desafios cruciais”. “O primeiro tem a ver com as dificuldades que o país atravessa e com a necessidade das empresas com participações públicas reduzirem fortemente a sua dependência relativamente aos dinheiros do Estado”.

O segundo desafio, na opinião do gestor, tem a ver com a “hipótese de uma recomposição acionista” na empresa. “Este é um cenário que os titulares dos órgãos sociais que hoje forem eleitos devem encarar como provável, sem preconceitos nem tabus, procurando sempre interpretar o sentido do superior interesse da empresa”, afirmou hoje Afonso Camões aos acionistas.

APL

Nexo de Causalidade

O director-geral da SIC é Luis Marques

Luis Marques é presidente da Comissão de Análise de Estudos de Mercado (CAEM)

CAEM contratou Gfk para fazer merdição de audiências

Merdição de audiências “tira” 1,77 milhões!!! de espectadores à TVI no domingo e dá  liderança do dia à SIC

Newshold depositou acções da Impresa e Cofina na Suiça

Há dias ficámos a saber que o banco Credit Suisse tinha erradamente assumido como seu um aumento de participação na Impresa e também na Cofina, quando na realidade, em causa esteve a transferencia de um bloco de acções de “um ou vários accionistas das duas empresas” que estavam depositadas num outro banco para o banco suiço. Mas ficámos, assim, também a saber –  o MERDiA pode dizê-lo com muita margem de segurança – que se trata de um só cliente, a Newshold. Um olhar sobre os números (coisa que, por inépcia ou estranha  falta de curiosidade, nenhum jornalista  fez ao dar a notícia do erro do Credit Suisse – veja-se aqui e aqui) tornam clara esta conclusão.

Vamos aos dados divulgados pelo Credit Suisse à CMVM:

“”A 8 de Fevereiro, o banco suíço comunicou à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), um aumento da sua participação accionista em 1,73%, passando de uma participação de 0,49%, para uma posição qualificada de 2,219% no grupo liderado por Francisco Pinto Balsemão. Dois dias depois, anunciava o acréscimo de 17.165.025 acções do capital da empresa de Paulo Fernandes, elevando para 21,65% a sua posição no capital social da Cofina”.

Agora vejam-se os últimos números divulgados nos merdia sobre a participação da Newshold nos dois concentrados de media:

Newshold reforça na Cofina para 15% do capital

A Newshold, proprietária do semanário Sol, reforçou a participação no capital da Cofina de 10 para os 15 por cento, anunciou esta última empresa à CMVM. A operação, realizada no dia 9 de Dezembro, coloca nas mãos da Newshold 15.464.528 acções, representativas de 15,08 por cento do capital social e dos direitos de voto da Cofina, de acordo com o documento.

O mesmo comunicado indica que a Newshold é detida em 91,25 por cento pela offshore Pineview Overseas, S.A, sedeada no Panamá.

A Newshold, dona do jornal Sol, detida alegadamente por capitais angolanos, já tem cerca de 2 por cento da Impresa.

Se a Newshold tinha em Dezembro 15.464.528 acções da Cofina é muito provável que tenha agora as 17.165.025 acções depositadas no Credit Suisse. Do mesmo modo, os quase 2% (que na última Visão surgem com o valor mais exacto de 1,7%) que a Newshold detém na Impresa jogam com os 1,73% também lá depositados.

Curioso é que tenha sido dada com tanto enfase nos media o alegado aumento da participação da Credit Suisse na Impresa (será coincidência ninguém na altura, que se encontre registo, falasse na Cofina, e isso potencie a boa imagem que essa notícia dava a Balsemão)  e agora poucos se tenham preocupado em referir que o aumento não existiu e muito menos se tenham dado ao trabalho de perceber quem eram afinal os titulares dessas acções. Mistério resolvido aqui no MERDiA!

A Credit Suisse tinha comprado, mas nem CMVM, nem Impresa, nem Cofina  reparam que ninguém vendeu?

Muito curioso e estranho é também que a Credit Suisse tenha comunicado à CMVM reforço de participação nos dois grupos,  no caso da Cofina de menos de 5% para 21,56%, e ninguém tenha percebido que não houve diminuição da participação de outros accionistas. Se na Impresa a coisa representa apenas um aumento de 1,73 pontos percentuais já na Cofina mais 16,74 é coisa de muita monta, o que significa que oficialmente estavam registadas  no mercado mais acções das duas empresas que as de facto existentes.  Até a Cofina enviou um comunicado à CMVM à anunciar o reforço pelo Credit Suisse, sem ver que a soma total das participações somavam, naquela altura, mais de 100%. Notável!

Cromo do dia

Cartaz dos trabalhadores da RTP na manif de hoje.

Até a Oprah despede

30 trabalhadores  do canal de TV de Oprah Winfrey, o OWN, vão para a rua. Passados 15 meses da sua criação, o OWN enfrenta graves dificuldades pelos baixos índices de audiências.

“Como directora-executiva, tenho a responsabilidade de garantir o sucesso da estação a longo prazo”, diz à Reuters Oprah. No curto prazo, lá vão uns quantos profissionais ficar na merdia.

 

 

Se não fosse a RTP…

Passos Coelho começa por culpar a RTP pelo aumento da “despesa efectiva” do Estado (e já é uma deespesa efectiva à muitos anos). “No lado da despesa, a despesa efectiva aumentou apenas em resultado de despesas extraordinárias que tiveram lugar, nomeadamente, com a RTP. Foram cerca de 226 milhões de euros, se o número não me falha, que não compara com anos anteriores”, disse.

Depois, num notável exercício de “se”, lança esta frase: “Em todo o caso, se deduzirmos essa fatia a verdade é que a despesa efectiva cai, como estava previsto e isso significa que nós estamos a controlar bem as nossas contas”.

Ou seja a despesa não cai, mas cai se… e o “se” é que é valorizado e mesmo usado num auto-elogio pelo primeiro-ministro, pois a real subida não servia…

EUA: Media sociais tramam sites de informação

Um novo relatório sobre o estado dos media norte-americanos divulgado hoje pelo “Pew Research Center’s Project for Excellence in Journalism” revela que os media sociais estão, cada vez mais, a passar a perna  aos sites de notícias dos media tradicionais.

Em primeiro lugar, há uma quantidade surpreendentemente pequena de tráfego direcionado para sites de notícias pelas redes sociais, como o Facebook e Twitter. Os sites de notícias têm apenas 9% do seu tráfego com origem nestas redes, enquanto 32% vem dos motores de busca e 36% de visitas directas.

Mas mais preocupante é a parte do relatório que revela o facto de as empresas de tecnologia retirarem cada vez mais receitas publicitárias dos media para onde enviam tráfego (e de que retiram tráfego ao reproduzirem o conteúdo informativo suficiente para o leitor). Google, Yahoo, Facebook, AOL e Microsoft levam 68% dos dólares investidos em anúncios online. E a percentagem está sempre a aumentar.